Mensagem
de Pai Seta Branca
Vale do Amanhecer, 31 de dezembro de 1971.
Meus filhos, Salve Deus!
Quisera hoje, neste augusto
enterro do ano de 1971, trazer-vos uma mensagem cheia de paz e tranqüilidade.
Porém o tributo de vidas mal distribuídas não me dá a feliz oportunidade.
Vivemos a marcha evolutiva
para uma nova civilização. Pela conduta irredutível dessa tribo ainda me é
possível dizer: filhos abnegados de Deus, agradeço-vos pela oportunidade que
acabaram de oferecer-me. Aqui estou e estarei sempre em espírito e verdade,
objetivando, mil vezes agradecendo esta sublime bagagem que trazeis. Vejo-os
como pequenos acumuladores de cargas tão iguais!
Filhos, sei que os
desenganos, renúncias, dores e saudades de um mundo transcendental vos devoram
a alma. Porém, confiante, sei que a miséria ou um infeliz reajuste de tragédia,
jamais atingirá vossos corações.
1971! - Quantas vezes, filhos
queridos, os vi chorar, os tristes reajustes dos vossos destinos cármicos!...
Quantas noites enxuguei os vossos prantos, quantas noites temi pelas vossas
reações, nos vossos leitos de enfermidade!... Sim, filhos, foi sempre sutil
minha mensagem de pai, às reações de amor, de ira, de medo e de saudades.
Filhos, é rico o presente que
me oferecem na alegria e na esperança de um novo 1972. Rico sou, o pai de
filhos como vós outros, com tudo de bom e de sublime, e que renunciam um mundo
por uma Doutrina do Amanhecer!
Filhos que ainda caminham
neste carreiro terrestre: olhai em torno vossos irmãos menos esclarecidos, e erguei
a doutrina para uma nova Era: 1972 vos trará prenúncios do renovador Terceiro
Milênio.
O homem que tentar fugir de
sua meta cármica ou juras transcendentais, será devorado, ou se perderá como
pássaro que tenta voar na escuridão da noite!
Filhos,
dentro de alguns instantes estareis vivendo 1972, e todo o Universo estará
cantando aleluia. Todas as mensagens estarão glorificando o desenvolvimento do
Homem, enquanto vós outros, reunidos em um só pensamento, preferis trazer esta
rica mensagem ao mais humilde dos pais:
Seta
Branca.
Transcrito do livro "Mensagens de Pai Seta
Branca"
4ª edição - 1991
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